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segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Poetas Del Mundo – Entre os Ideais e os Interesses
Uma Visão Critica
Por João Drummond
Escrevo
este texto como jornalista e apoiador inicial do projeto que creio, possa ter
ainda um grande futuro pela frente e muito serviço a prestar à sociedade. O
faço ainda após pedir meu desligamento oficial da função consul, mas mantendo a
fé na idéia que o gerou.
Poetas
Del Mundo nasceu de uma idéia inspirada por Luiz Ariaz Manzo, poeta chileno,
que ganhou o mundo em movimento espontâneo com uma proposta singela: unir
poetas de todos os continentes em torno da poesia, numa conspiração branca pela
paz e por uma humanidade mais fraterna.
O
Chile talvez seja o berço da cultura mais evoluída e atuante do continente
sul-americano. No passado eu já tivera contato com outro chileno ilustre,
ninguém menos que Rolando Toro Arañeda. Rolando, já falecido, era natural da
cidade de Concepción, e foi o revolucionário criador da Biodanza, ou Biodança
como é conhecida no Brasil.
Trata-se
de uma técnica terapêutica que usa a dança e a musica em movimentos individuais
e/ou coletivos para promover desbloqueios emocionais do paciente, e lhe
conceder mais saúde e qualidade de vida a partir de cinco linhas mestras. Mas
isto é assunto para outro artigo.
Ariaz
Manzo me impressionou pela sua presença marcante, e apesar da pequena estatura
se impõe com uma força que emana de sua alma idealista e visionaria.
Escreveu
e publicou o Manifesto de Poetas Del Mundo que é uma peça literária de rara
beleza, que sintetiza toda a idéia central que gerou e fez prosperar o
movimento nos quatro cantos do mundo.
Logo
que conheci o movimento que era baseado num modelo de expansão através Redes
Sociais fui cativado pela idéia, e ao ser convidado pela Embaixadora no Brasil,
para ser consul por minha cidade, pensei finalmente que minha poesia poderia
prestar um serviço de maior alcance e utilidade.
Apoiei
o movimento com artigos e vídeos, e o divulguei em sites e blogs literários, participei
do encontro de Belo Horizonte e da construção do Manifesto de Poetas Del Mundo
de Minas Gerais (em forma de poema). Consegui carta de reconhecimento oficial
da prefeitura da minha cidade – Sete Lagoas – para o diploma de consul, (talvez
o primeiro a conseguir esta façanha), criei o blog do consulado de Sete Lagoas.
A
decisão de transformar o movimento em associação a partir da direção no Brasil
teve como objetivo dentre outros, institucionalizar o movimento para torná-lo
acessível aos recursos destinados aos projetos culturais.
E
assim como apoiei o movimento num primeiro momento de forma incondicional, me
vejo agora também, já fora de sua estrutura e como jornalista, no direito de
exercer uma visão critica sobre a Associação Poetas Del Mundo, mas dentro de um
prisma construtivo.
Se
esta visão vai ser vista de forma madura e ponderada, o que seria a aplicação
caseira da proposta de seu Manifesto Universal de unir e não dividir, de pregar
a paz e não o confronto, só o tempo dirá.
A
Associação ganha com a possibilidade de se produzir projetos culturais sob o
auspicio das verbas públicas e de parceiros capitalistas, mas o movimento perde
em sua singeleza e essência, que foi na verdade o grande catalisador de seu
crescimento espontâneo, pela adesão de poetas que se identificaram de imediato
com a idéia de Luiz Arias Manzo.
A boa vontade e o talento podem fazer muito
mais do que somente o dinheiro, a se considerar a idéia original do Manifesto
Universal de Poeta Del Mundo.
Entendo
também que quando se trata de poetas e escritores, não há como vingar uma
estrutura verticalizada e autocrática, já que estas pessoas são por natureza,
independentes e questionadoras.
A
não ser que para a Associação Poetas Del Mundo nesta nova estrutura só sirvam
os poetas mais alinhados e amenos, capazes de abrir mão de suas duvidas e
incertezas, em favos de títulos e diplomas.
A
transformação do movimento em associação pode até favorecer-lo na captação de
recursos, mas seu ideal se perde em favor dos interesses que gravitam em seu
entorno, e beneficiam na verdade uns poucos.
O
modelo de associação a partir da legislação brasileira engessa o seu
crescimento em escala mundial, coisa que com o movimento inicial se dava de
forma natural e espontânea.
A
intenção que colocou em marcha o movimento a partir do Manifesto Universal de
Poetas Del Mundo é simplesmente fulminada neste novo modelo, e basta uma
leitura rápida na obra de Ariaz para perceber que toda ela fica comprometida.
O
Manifesto se torna de fato numa obra vazia e sem sentido já que na associação
poetas de talento e a boa vontade perdem espaço para aqueles que com menos recursos
literários possam, no entanto possam bancar com seus custos.
O
Movimento Poetas Del Mundo perde a condição de idéia única e impar, capaz de
agregar e unir poetas de todos os continentes em favor da paz mundial e pela construção
de um mundo mais fraterno e justo.
Tarefa
esta que poderia ser levada a bom termo pelos seus milhares de associados e cônsules
cooptados de forma espontânea ao redor do mundo, e se torna em mais uma banal
associação cultural, que de pires na mão enverga seus ideais a favor de alguns interesses,
nem sempre tão nobres quanto se apregoa.
Infelizmente
mais uma grande idéia, que prometia uma revolução cultural branca e poética em
escala mundial é dominada e rebaixada pela força do capitalismo cultural.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Entre a Inconfidencia e a Confidencia Mineira -- A Nova Derrama
A história registra e comemora – 21
de abril – dia de Tiradentes e da Inconfidência Mineira. É oficialmente o dia
que homenageia o movimento de insurreição de 1789, à tirania da coroa portuguesa
que sangrava a economia de uma insipiente candidata a Nação.
O Brasil colônia vivia sob o arbítrio
de uma lei de exceção que transformara seus concidadãos em meros instrumentos
de trabalho semi-escravo que, sob o acoite da derrama, se exauriam para encher
as burras de El Rey de Portugal.
Segundo a redação oficial, insuflados
pelos ventos de liberdade que sopravam de alem mar, mais precisamente da França
sob a égide de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, os revoltosos se reuniam na
surdina para conspirar contra a tirania e o arbítrio, e para libertar o bolso
do povo do jugo português.
Há controvérsias sobre a nobreza e
dignidade deste movimento (sempre há controvérsias sobre a história oficial) e
os defensores da teoria da conspiração levantam outras hipóteses até para
discordar da historia oficial e vender mais livros.
Para muitos, Tiradentes não passava
de líder de um bando de caloteiros tentando se livrar de suas dividas, impostas
por contratos sociais leoninos e injustos, mas amparados pelas leis então em
vigor.
A bandeira de Tiradentes não buscava
um vôo tão alto como o de libertar o Brasil colônia de Portugal, mas livrar a
si próprio e a mais alguém da sangria em sua capacidade produtiva imposta pela
cobrança do “quinto”.
Se hoje um cidadão afogado em dividas
tentar se livrar delas liderando um bando, empenhado em negócios escusos, como
lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, remessa ilegal de dólares e outras
operações da mesma natureza com certeza não será enforcado e esquartejado,
talvez no máximo, pego de calças curtas numa destas espetaculares operações da
policia federal.
Mas o Brasil precisava e precisa de
heróis. E a diferença entre um herói e um vilão é determinada por que escreve a
história oficial. Se a exemplo dos países que fazem parte do Reino Unido ou
grande império Britânico, o Brasil fosse parte do território do Grande Império
Português qual seria o papel histórico de Tiradentes?
Tudo é relativo, já descobria
Einstein. Mas controvérsias a parte, ontem a Inconfidência Mineira, hoje a velha
política se reúne em conversas ao pé do ouvido, entre confidencias, segredos e
pães de queijo, e vão articulando as novas fórmulas de derrama que espoliam os
trabalhadores e mantém os privilégios de castas corrompidas e improdutivas, que
são capazes, vejam só, até mesmo de votar aumento dos próprios proventos. E o
fazem sem dó nem piedade.
Enquanto exaltam o Tiradentes
histórico e espalham medalhas da Inconfidência nestas massagens publicas de
egos inchados e empedernidos, mantêm o tacão de suas botas sobre os pescoços
dos novos Tiradentes, estas classes de trabalhares explorados e enganados, que
tem nos professores seus maiores e mais gritantes exemplos.
Apossaram-se dos ideais de liberdade
que supostamente moviam os Inconfidentes e aplicam diuturnamente a velha
derrama e o antigo cadafalso, Exatamente com fazia outrora El Rey de Portugal.
João Drummond
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Chamar Político de Ladrão é Crime - Supremo Decidiu
Brasília Urgente
Agencia ADL
Em votação
tensa e demorada, o Supremo Tribunal Federal decidiu na tarde da ultima terça
feira (17/04) que, chamar políticos de ladrão agora é crime – pena: prisão de
07 dias a 03 meses mais multa de R$ 2.470,00 a R$ 176. 940,00.
Em votação
apertada, marcada por debates tensos, os ministros do Supremo decidiram que
nenhum político, por mais que tenha roubado e por mais ladrão que seja não pode
ser chamado de ladrão até o transito em julgado da sentença.
O relator do
processo foi o ministro Ricardo Lewandowisk que acentuou em demorado voto: “ainda
que todas as provas sejam cristalinas, e que todas as evidências apontem para a
culpabilidade do réu há de se prevalecer sempre o benefício da duvida e o amplo
direito de defesa. Ainda mais em se tratando de político que tem, em face da
justiça foro privilegiado”.
E como a casa
ainda não considerou nenhum político como ladrão, por mais que ele tenha
roubado, esta tendência deve prevalecer em futuras votações.
Esta decisão
vale não apenas para jornais escritos, falados e televisivos, mas se estende
também a blogs e sites particulares ou públicos.
Joaquim
Barbosa, tendo pedido vênia para divergir do relator, ainda tentou argumentar
que proibir aos cidadãos e a mídia de se referir aos políticos chamando-os de
ladrões, atentavam contra a lei de imprensa e ao sagrado e democrático direito
de livre pensamento e manifestação.
Tendo sido
interrompido de maneira enfática pelo ministro Gilmar Mendes, com o argumento
de que não se pode confundir democracia com balburdia e libertinagem, Joaquim Barbosa
foi irônico ao sugerir que não se poderia então, por questão de justiça chamar nenhum ladrão de político, sob o risco de se
desequilibrar os preceitos mais primários da Carta Magna: todos são iguais
perante a lei.
A ministra
Carmem Lúcia que até então se mantinha em cima do muro sofreu um acesso de
risos, e proferiu o voto mais rápido de toda historia do Supremo, fazendo suas
as palavras do ministro Joaquim Barbosa.
A votação
terminou em seis a cinco a favor da criminalização do xingamento do político
ladrão, e passa a valer logo após sua publicação no diário oficial do
judiciário.
É a chamada
Lei do Político Ladrão, sacramentada pelo presidente Cesar Peluso do supremo
que terminou dizendo:
“Aprovada esta lei cai o véu da
hipocrisia nesta corte. Que os políticos roubem a vontade, mas chamá-los de
ladrão, nunca”.
João Drummond
Alerta – Esta
é uma obra de ficção. Os personagens são reais, mas a tal sessão não aconteceu.
Considerando-se o alto nível de corrupção na política e o baixo nível de
condenação de políticos no Supremo é como se tivesse acontecido. O julgamento
do mensalão está aí. Vamos ver se desta vez vai.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
FRASE DO SÈCULO - Show de Oscar Niemeyer
Aniversário de 102 Anos!
"Projetar Brasília para os Políticos que vocês
colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como
pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido
projetada em forma de avião, mas sim de Camburão"
(Oscar Niemayer)
terça-feira, 10 de abril de 2012
Veículos Sinistrados/recuperados – Um Mercado Abusivo Legislação – Código do Consumidor
O
mercado de veículos sofre expansão em escala geométrica. As cidades vão ficando
pequenas, intransitáveis. As estradas se enchem num movimento continuo e
confuso, incapazes de acompanhar em qualidade e quantidade a competitividade
das fabricas, em quebras constantes de recordes de produção.
Estradas
ruins, motoristas despreparados, os sonhos daqueles que ingressam no mercado de
consumo e do credito fácil.
A
fórmula é terrível e o resultado não poderia ser outro. Somos também campeões
mundiais em sinistros, que geram uma terrível realidade.
Entre
mortos e feridos muitas sucatas se salvam e passam a alimentar a ganância e a
inconseqüência de um mercado abusivo: o mercado dos veículos
sinistrados/recuperados.
Muita
gente não sabe, mas pode estar rodando num veiculo vitimado por sinistro de
maior ou menor gravidade.
Segundo
o CONTRAN um veículo que se envolveu em acidente na estrada ou na cidade, deve
ser classificado por perito em uma de três categorias: pequena monta, media
monta ou grande monta. Nestes casos são feitos boletins de ocorrência, com
fotos que passam a fazer parte de um prontuário do veículo em questão em
arquivo de cadastro geral que engloba todos os veículos em circulação no país.
A
legislação permite que se recuperem veículos acidentados classificados na
condição de pequena e media monta. Já os na categoria de “grande monta” devem
receber baixa em sua documentação e serem transformados em sucata, a não ser
que uma nova perícia solicitada pelo proprietário ou seguradora o reclassifique
como de media monta, e o ressuscite para recuperação e circulação.
Até
2009 estes veículos voltavam à vida e as estradas como outro veiculo qualquer,
sem nenhuma informação desabonadora, e as seguradoras e revendedoras de veículos
usados abusavam da ganância e boa fé do consumidor leigo para lucrar sem culpa
nem piedade neste mercado.
Até
que em 2009 uma resolução do CONTRAN mudou esta história. Esta resolução passou
a obrigar que todo veículo vitimado por sinistro e que foi recuperado passasse
a ter em sua documentação este registro.
Aí
o consumidor que transitava orgulhoso e seguro com seu veiculo, impecável e bem
cuidado, talvez com pequenos problemas de estabilidade, portas desalinhadas,
pinturas manchadas, se via de repente com uma sucata maquiada e de valor,
segundo os entendidos de 30% por cento a menos do que ele tinha em mente e que
o mercado avaliava.
Este
valor de 30% é questionável, porque a dificuldade de se achar compradores capazes
de comprar veículos que nenhuma agencia aceita como moeda de troca, nenhuma
seguradora (mesmo aquelas que trouxeram os zumbis a vida) seguram, e nenhuma
financeira financia, tornam aqueles veículos em batatas quentes e indesejáveis.
Um
dos objetivos de quem compra um veiculo usado é justamente passá-lo para frente
após certo tempo, na troca por outro melhor. Este objetivo é simplesmente
fulminado.
O
outro objetivo que é trabalhar ou passear com ele, pode ser mantido apesar de
alguns cuidados e restrições.
Deixar
de fazer viagens com um veiculo que não aceita alinhamento, ou de trabalho ou
de passeio representa uma perda real, mas aceitável em certos casos, afinal
quem comprou um usado, sabe que tem seus riscos, pode dar sorte ou entrar numa
roubada.
Quero
deixar claro que acho a resolução do CONTRAN justa e necessária para moralizar
o mercado de carros usados, o problema está nesta pratica odiosa de Agencias de
compra e venda e seguradoras lucrarem em cima da boa fé e ignorância de consumidores
leigos, vendendo gatos por lebres, ou seja, veículos sinistrados/recuperados
como se fossem perfeitos, fichas-limpas.
Veículos
nestas condições são realmente fichas-sujas circulando no transito, trazendo
prejuízos e riscos aos usuários, já que saíram muitas vezes de depósitos de
sucatas, para o transito sem nenhum alerta por parte do vendedor.
O
código do consumidor considera este tipo de negocio um crime contra as leis de
consumo, e oferece algumas opções de ressarcimento para quem foi vitima dele.
A
pessoa jurídica que a praticou tem um prazo de trinta dias para sanar este
vicio oculto sob pena de cancelamento do contrato.
Como
este tipo de vicio não pode ser resolvido, já que é impossível legalmente se retirar
da documentação de um veiculo esta condição de sinistrado/recuperado, só resta
ao vendedor à escolha do consumidor: fornecer outro veiculo de mesmo valor ao
que reza o contrato, o dinheiro pago corrigido monetariamente, ou a diferença
resultante da depreciação do veículo recuperado em relação ao que ele valeria
no mercado sem nenhum vicio.
Há
de se considera ainda que todas esta opções não descartam ações por perdas e
danos que por acaso a pessoa tem sofrido por receber gato por lebre.
O
vicio oculto não tem restrição quanto a prazo para ser descoberto, já que se
trata de algo que já existia antes do contrato e ao contrario do que muita
gente pensa (inclusive advogados e promotores), não se refere apenas a
problemas mecânicos, elétricos, de pintura, lanternagem ou qualquer outro
problema de ordem material.
A
informação incompleta ou omitida no contrato e na documentação também está
nesta categoria. Segundo o seu conceito vicio oculto se refere a algo, ou
alguma coisa pré existente antes da assinatura do contrato, que diminua o valor
do bem, ou o torne impróprio ao uso a que se destinava, e que se o comprador
soubesse dele não fecharia o contrato.
Tem
quem acredite candidamente que a simples entrega de outro veiculo nas
características e valor que constam no contrato resolvem a questão. Esquecem-se
que o tempo em que o usuário ficou, sem conhecimento, com um bem de menor valor
gera necessariamente prejuízos passíveis de perdas e danos, ainda que o zumbi
funcione razoavelmente bem.
Nada
na sociedade capitalista tem valor menor ou maior de graça. O valor de um bem
na visão do mercado tem a ver com atributos e qualidades que atendem ou bem ou
mal a variada gama de consumidores e as múltiplas camadas que formam este
mercado.
Se
você compra um bem que custa x e recebe outro que custa menos 30% ou 50%, já
houve lesão a regra consumerista, ainda que o bem depreciado tenha bom
desempenho.
Ainda
mais em se tratando de bem que sirva ao trabalho e produção do usuário e lhe
garanta o sustento da família.
O
mercado de veículos tem que ser mais zeloso com seus estoques e o consumidor
mais atento que nunca quanto a sua procedência.
Oportunamente
voltarei a este tema.
Obs: Este texto é resultado de pesquisas em site jurídicos e no código de defesa do consumidor.
Obs: Este texto é resultado de pesquisas em site jurídicos e no código de defesa do consumidor.
João Drummond
domingo, 1 de abril de 2012
Até Tu Demóstenes? Ou A Torre do Demóstenes Caiu
A
saga do senador por Goiás, Demóstenes Torres vem, monotonamente confirmar a
regra sobre a política no Brasil, e sobre a honestidade dos políticos.
Sim,
porque o Demóstenes daqui parecia uma das raras exceções a esta regra. Com
discurso forte, inteligente, sagaz, ele era um dos mais atuantes e influentes do
Senado da Republica.
Um
dos lideres mais carismáticos da oposição. Dava gosto ouvir seus discursos e
sua atitude firme na tribuna denunciando as mazelas do governo Lula e mais
recentemente de Dilma.
Diante desta mesmice tive a curiosidade de
pesquisar a vida do seu xará, o grego e pude constatar que aquele Demóstenes
também teve seus altos e baixos na política e chegou a um fim melancólico, que
bem poderia servir de exemplo para nossos políticos pegos de calça curta. Os
dois Demóstenes cometeram suicídio. O de lá físico e o de cá político... Por
enquanto. Talvez de lá tenha sido mais digno afinal de contas.
Sobre
Demóstenes – O Grego
(só
para refrescar a memória e inspirar nossos políticos)
Demóstenes
foi um proeminente orador e político grego, de Atenas. Sua oratória constitui
uma importante expressão da capacidade intelectual da Atenas antiga e
providenciam um olhar sobre a política e a cultura da Grécia antiga durante o
quarto século AC. Demóstenes aprendeu retórica estudando os discursos dos
grandes oradores antigos.
Aos
sete anos de idade, Demóstenes perdeu o pai e teve sua herança roubada por seus
tutores. Posteriormente, abriu processo para recuperar os bens roubados. Ganhou
o processo, mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e
sete anos iniciou sua carreira de orador e logo conseguiu destaque.
Garoto
ainda, Demóstenes assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato
teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia
selado. Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo
e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que
parecia capaz de levar tudo de vencida.
Assim,
alimentou a esperança de se tornar um grande orador - sonho que parecia
impossível devido à sua gagueira. Conta-se que Demóstenes, à força de
perseverança, ultrapassou o problema da gaguez declamando poemas enquanto
corria na praia contra o vento e também, sendo esse o fato mais conhecido,
forçando-se a falar com seixos na boca. Após treinamento que demandou enorme
esforço, Demóstenes venceu a gagueira e se tornou o maior orador da Grécia.
Sua
vida como orador e político foi dedicada à defesa de Atenas que se via ameaçada
por Filipe II da Macedônia.
Contra
o líder macedônio, Demóstenes escreveu inúmeros discursos que ficaram
conhecidos como Filípicas. O objetivo era conclamar os cidadãos atenienses e
arregimentar forças contra a Macedônia antes que fosse tarde demais.
Em
338 a.C., Demóstenes participou da batalha de Queroneia — na qual Atenas foi
derrotada pela Macedônia e marcou o início do domínio de Filipe e depois de
Alexandre, o Grande, sobre a Grécia.
Após
335 a.C., Demóstenes vê decair tanto sua reputação quanto influência. Chegou
mesmo a ser condenado por ter se deixado comprar por um ministro de Alexandre e
facilitar sua fuga de Atenas. Foi preso, mas conseguiu fugir, exilando-se de
Atenas por longo período.
Após
a morte de Alexandre, em 323 a.C., Demóstenes é chamado de volta e retoma suas
atividades.
Alia-se,
então, à revolta contra Antípatro. Tendo falhado tal revolta, Antípatro exige a
entrega dos chefes revoltosos. Demóstenes foge para o templo de Poseidon na
ilha grega de Calauria. Quando percebe que está cercado pelos soldados de
Antípatro, suicida-se com veneno.
(fonte Wikipédia)
João Drummond
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