Nos últimos dias o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
divulgou pesquisa onde ficou caracterizada que a “lentidão” é o maior problema
da justiça brasileira, pois que, para nada mais nada menos que 87% por cento
dos entrevistados, a Justiça tem enorme dificuldade para terminar os processos
dentro de um prazo razoável, sendo que apenas 10% por cento acreditam que a
Justiça é rápida com freqüência, e somente 3% por cento dizem que isso sempre
ocorre.
Participaram de referida pesquisa 46,5% de advogados,
partes em processos, 33,7% de estagiários em Direito, 7,9% de advogados
públicos, defensores e membros do Ministério Público, e 1,7% de outras
categorias não especificadas.
A pesquisa também mostra que as críticas ao Judiciário
não se limitam à sua morosidade. Outro item mal avaliado é a espera em filas e
o atendimento lento, opinião de 63,3% dos usuários, enquanto 62,7% reclamam que
as audiências não são realizadas no horário.
Para 60,7% dos participantes, os servidores não têm
atenção e interesse em atender quem necessita da Justiça e 59,6% acreditam que
os funcionários não esclarecem corretamente as dúvidas sobre o serviço.
O que nós advogados e aqueles que buscam no judiciário
a resolução de seus problemas mais emergenciais, esperam que o Judiciário,
consiga em curto espaço de tempo, se aperfeiçoar bem como buscar novas técnicas
e fórmulas, que visem agilizar todo e qualquer procedimento, pois que a Justiça
feita tardiamente não tem mais o efeito esperado.
E, neste sentido, todos contamos com o inestimável
apoio, fiscalização e determinação do Conselho Nacional de Justiça, cujo órgão
está sendo bastante enérgico e exigindo que os Tribunais Estaduais e
Superiores, em todas as Comarcas Estaduais e das Varas Federais, implementem ações
objetivando, pelo menos melhorar um pouco a imagem, da Justiça.
Vamos esperar que logo, sejam concretizadas tais
melhorias, pois afinal de contas o povo tem sede e espera que justiça seja
feita, o mais rapidamente possível.
*Moacir Gusso
advogado
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