Pettersen Filho
Em
tradicional “Discurso”, transmitido a cada Dia 1º de maio, em alusão aos
Trabalhadores, e ao seu Dia, Dilma Roussef, como não poderia, também, deixar de
fazer, num Governo que se diz “Dos Trabalhadores”, capitaneado pelo PT –
Partido dos Trabalhadores, e por uma Coalizão de Partidos, ditos, “De
Esquerda”, numa Miscelânea, tanto Fisiológica, como Pragmática, que alberga
Partidos tão distintos, ideologicamente, que vai do Ultra-direitista PR –
Partido Republicano, passando pelo também Trabalhista – PDT – Partido
Democrático Trabalhista, que, por sinal, em vésperas da data, acaba de emplacar
seu Ministro, Brizola Neto, após cinco meses sem assento na Pasta do Ministério
do Trabalho, desde o Escândalo do Ex, Lupi, chegando ao combativo PC do B,
outrora “Comunista”, em sóbrio, mas, emocionado, Pronunciamento à Nação, acaba
de construir uma “Expressão” que bem sintetiza a atual Dinâmica Econômica do
País, no que entendeu cunhar como sendo a “Lógica Perversa” do Mercado
Financeiro, e Sistema Bancário Brasileiros, a quem atribuiu o “Papel” de
Vilões, dado as Altas Taxas de Juros praticadas no Brasil.
Retrucada,
nem bem ressonaram os “Ecos” do seu Discurso, prontamente rechaçado por “Nota”
que se atribuiu a FEBRABAN – Federação de Bancos, quem rechaçou a culpa dos
Bancos pela tal pratica de Juros Altos, Dilma foi desmentida, alegando a
Entidade que quem delimita, e determina, a Taxa de Juros Elevada no Brasil é o
próprio Governo, quando paga Taxas Elevadas para, assim, poder “Rolar” (ou
enrolar) a sua própria Divida.
Considerando,
contudo, que ambos tem razão, tanto a Presidente “a” Dilma Roussef, ao acusar
os Bancos de não estarem repassando ao Mercado, na forma de “Queda” no Cartão
de Crédito, Cheque Especial e Empréstimos Pessoais, de tais Percentuais,
relativos a continua Queda dos Juros, acenada pelo Banco Central, que saiu,
recentemente, dos cerca de Treze por Cento, para cerca de Nove por Cento,
atuais, o que, no entanto, ainda os colocam como os Juros mais Altos praticados
no Mundo, fazendo, por conseqüência, que os Bancos no Brasil sejam os mais
“Lucrativos” do Planeta, inclusive em face da continua Entrada de Capitais
Especulativos Internacionais, como, também, razão assiste aos Bancos, ao
retrucarem que é o Governo que provoca tal “Alta”, em função de premiar com
Juros Altíssimos os que “Bancam” a sua própria Dividida, o certo é que, tal
Discurso, aparentemente, foi só para acalmar a “Galera”, diante da atual
Apatia, e dos Baixos Índices de Crescimento, e Empregos, do Mercado Brasileiro,
ao contrário do que é a tendência dos outros BRIC`s, China, Índia e etc., em
plena Crise Financeira Européia e incipiente Crescimento Americano...
Chamando,
portanto, de “Lógica Perversa” o Spread Bancário, a diferença com que os Bancos
tomam Dinheiro do Aplicador, remunerando-o a Taxa que não alcança o Primeiro
Digito da Numeração Arábica, de 1%, quando tomam Emprestado, mas que órbita os
15%, quando Emprestam, Dilma Roussef, mostrando, aparentemente, ao que veio,
reproduzindo a mesma “Formula” utilizada pelo seu antecessor, Lula da Silva,
quando da instauração da Crise Financeira de 2008, reduzindo as Taxas dos
“Bancos Oficiais”, leia-se Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, embora
“Gigantes” do Setor, mas completamente incapazes de “Determinar” o Mercado, em
seu todo esplendor, esquece-se, contudo, que foi ela mesma, Dilma Roussef, no
seu Primeiro Ano de Governo, quem ascendeu as Taxas de Juros, via Banco
Central, aos, até recentemente vigentes, 13%, causando ao País a atual
Letargia, de que, agora, quer escapar.
Posta,
ademais, em uma “Saia Justa”, tão logo herdou o Governo de Lula, e o seu ultimo
ano, de “Farra Eleitoral” e Juros artificialmente Baixos, como não podia deixar
de ser, em pleno Ano Eleitoral, de Emendas e Liberação de Verbas para o seu
“Eleitorado”, mesmo diante da constante Crise Financeira Mundial, a Dilma, quem
coube “Pagar a Conta”, parece, não resta outra Estratégia, a não ser essa, de
“Jogar para a Galera”, enquanto, Discursa para o Povo, mas, na pratica, Governa
para os Bancos, numa dita por ela mesma, “Lógica Perversa” que somente a
Política, mesquinha e também perversa, totalmente “Ilógica”, pode explicar.
Mero
Populismo: “--- e tome-lhe Juros Altos!”
Crônica
originalmente publicada em www.paralerepensar.com.br
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