domingo, 6 de julho de 2014

A Punição de Zuñiga

Esta pergunta tem sido feita a exaustão nas redes sociais e pela mídia especializada: O lateral Camilo Zuñiga da seleção colombiana deve ser punido pela FIFA, pela entrada que fraturou uma vértebra de Neymar e o tirou da copa do mundo 2014?
Para muitos foi uma jogada normal que resultou num acidente de trabalho, ou seja, sua intenção foi apenas parar a jogada, para outros Zuñiga cometeu uma falta maldosa que merece severa punição.
Vendo as imagens no correr do jogo pareceu realmente que Zuñiga apenas entrou com vontade e empurrou Neymar, que desabou sem maiores conseqüências, e foi que o juiz viu, dando a lei da vantagem sem aplicar nenhuma falta.
As imagens em câmera lenta e passo a passo mostraram que alem do empurrão no ombro de Neymar, Zuñiga atingiu também suas costas com o joelho.
A bola naquele momento não estava em disputa já que tinha caminho para o peito de Neymar. Se houve ou não intenção maldosa de Zuñiga só ele poderia responder lá com seus botões, mas ele agiu de forma açodada e temerária.
Ou seja, assumiu um risco e esta ação teve conseqüências graves. Se Neymar não tivesse sofrida a fratura na vértebra este tema nem estaria em debate.
As conseqüências poderiam ser menores ou maiores, como tornar o Neymar incapaz para o futebol, por isto acredito que Zuñiga deva ser punido na medida exata das conseqüências de sua ação, nem mais nem menos.
Ninguém esta falando em bani-lo do futebol ou pedindo prisão para ele, mas deixá-lo sem punição é estimular o futebol agressivo onde tudo seja permitido em favor de resultados.
Algumas partidas afastado do futebol vão permitir que o lateral colombiano pense um pouco antes de sem envolver de forma temerária em lance parecido e, de quebra desestimular outros de tentar o mesmo.
Para muitos críticos o Brasil foi responsável pela violência em campo e por tornar o jogo contra a Colômbia no mais faltoso da copa 2014, pelo numero de faltas que cometeu, (o jogo teve 54 faltas sendo 31 do Brasil).
A responsabilidade de coibir a violência em campo é prerrogativa da arbitragem que, no entanto abriu mão dela deixando o jogo correr solto.
Por outro lado as faltas devem ser consideradas também por suas conseqüências e nenhuma das faltas cometidas pela seleção brasileira resultou em maiores danos aos adversários.
Por isto também acho que o arbitro Carlos Velasco deve ser repreendido pela comissão de arbitragem da FIFA e receber orientação para ser mais rigoroso com a violência em outras partidas.
No mais esperamos que o espírito de lealdade e o fair play prevaleçam no futebol, sobre a selvageria e a violência.


João Drummond







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